sexta-feira, 29 de junho de 2007

Para cada pé torto, um sapato



Ahh o amor... O que seria da vida sem o amor?
O que seria da vida sem as brigas e confusões, sem as lágrimas e as decepções?
Sem os dias sem dormir, sem a espera ao lado do telefone, sem a raiva, o ciúme, a saudade?
Amamos, odiamos, desejamos, esperamos...
Vivemos na espera do alguém com o qual viveremos essa conturbada trajetória nada mais nada menos que EMOCIONANTE!
Passamos os dias tentando encontrar o sapato certo para nosso pé... Divertimos-nos com os “sapatos errados” é claro!
Mas nada mais gratificante do que quando encontramos o dito cujo, tal qual um quebra-cabeça ajustando-se perfeitamente as medidas do nosso formidável pézinho.
Ele pode ser amarelinho, verde, azul, rosa; pequeno, grande, largo, apertado... Não importa!
O que realmente conta é que ele se encaixe perfeitamente, seja confortável e nos faça feliz...
Nem sempre é fácil encontrar o tal objeto de desejo, lutamos, choramos, sofremos...
Não posso mentir e enganar dizendo que a trajetória, a busca a ser realizada, é fácil
Mas posso assegurar a você caro leitor, que quando temos certeza de te-lo achado, toda a dor, toda a espera, todas as lágrimas, serão devidamente recompensadas!
Sei que também haverão alguns calos pelo meio do caminho, mas nada que um bom BAND-AID não resolva.
Afinal, a vida vale a pena ser vivida e não podemos passar por ela de pés descalços
E por mais difícil que seja,
Sempre haverá um sapato para cada pé torto.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Complemento




Temos os nossos defeitos, nossas diferenças e acima de tudo, temos o nosso orgulho
Mas temos também a certeza de que somos capazes de superar tudo isso
Aceitar as diferenças, melhorar os defeitos, driblar, quase sempre, o orgulho bobo que dificulta algumas vezes a nossa felicidade
Perco-me no seu olhar, mas quase sempre me encontro em suas palavras
Perco-me em suas mãos, mas sei que sempre vou me encontrar no seu abraço
Perco-me no tempo, mas me acho em seus beijos
Eu me perco na insegurança, mas me acho nos seus carinhos
Aprendi a seguir seus passos e hoje, não exito, não olho para trás
Somos o oposto e o complemento
Eu sou a razão e ele a emoção
Eu sou a responsabilidade e ele é a aventura
Eu sou o adulto, ele a eterna criança
Sou a confiança e ele a dúvida que não se cala
Eu sou a rotina e ele a criatividade
Eu sou o amor, ele é a paixão
Nós dois somos o erro e o acerto
Nós dois somos um
Somos alma e coração

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Simplesmente...Nada!


Às vezes precisamos ser forte
Às vezes precisamos esquecer o passado e seguir em frente
Às vezes o que nos motiva é a certeza de um “felizes para sempre” bem próximo
Quando tudo esta bem, adormecido, esquecido talvez, algo surge para nos impulsionar novamente.
Uma pequena faísca faz reascender tudo o que até então estava no fundo da mente e por tanto tentar, fora do coração.
O que fazer quando todas as lembranças, todos os sonhos, todas as promessas reaparecem confundindo os pensamentos e alimentando as esperanças?
O que fazer quando se sabe que nada vai voltar a ser como antes, e que por mais que agora esteja melhor, vivemos sempre esperando pelos beijos que não mais são sentidos, pelas mãos que não mais correm pelo corpo, pelas palavras de amor que não são, e nunca mais serão proferidas..
O que fazer quando tudo parece bem, mas não tão bem ao ponto de estar completo?
O que fazer quando se tem a certeza de que o seu maior desejo nunca, NUNCA será realizado?!
O que fazer?
Às vezes é preciso saber aceitar...
Às vezes é preciso esquecer...
Às vezes é preciso fingir...
Às vezes é preciso entender que o que se tem a fazer é simplesmente...
Nada.

domingo, 3 de junho de 2007

Decepção


Como apenas uma palavra pode significar tanto?!
Como uma só palavra pode reunir sentimentos tão tristes e profundos?
Decepção com aquele namoro que não deu certo, com aquela nota tão esperada que não veio...
Decepção com as pessoas e suas mentiras.
Decepção com a vida, por traçar caminhos tão tortuosos.
Decepção e além de tudo aceitação!
Aceitar as coisas do jeito que são porque aos olhos elas nos parecem imutáveis.
Aceitar quando o mais sensato seria ir em busca do tão sonhado objetivo.
Ironia.
Ironia achar que as coisas talvez mudem, mas sem que façamos nada para tal.
Acomodação...
Se acomodar quando o certo seria lutar!
Entristecer e desistir quando o mais justo seria erguer a cabeça e ir em frente apesar de todas as dificuldades.
Superação.
Superar os limites, os medos e as fraquezas.
Tempo...
Tempo para pensar e para certificar-se de que as escolhas foram tomadas sem pressa e com precisão, certeza.
Certeza de que tudo muda, de que as coisas por certo sempre irão melhorar e que o sofrimento é uma forma dolorosa de aprendizado.
Clareza.
Clareza para perceber que a cada erro no presente, um acerto no futuro.
E por fim sabedoria.
Sabedoria para saber aceitar de forma simples e humilde às pequenas coisas e os pequenos gestos do dia-a-dia, para perceber que são esses pequenos detalhes que dão valor e significado a essa inexplicável trajetória, por hora maravilhosa, por outra nem tanto, chamada Vida!