domingo, 23 de março de 2008

Um texto um tanto complexo sobre um assunto dois tantos mais complexo ainda.


Esse final de semana assisti a um filme que me fez refletir bastante. Nele dois personagens prestes a morrer de câncer resolvem sair para “curtir” o tempo que lhes resta. Numa determinada passagem do filme um dos personagens diz que ao morrer somos encaminhados para um lugar no qual duas perguntas nos são feitas, e dependendo da resposta somos ou não encaminhados ao “paraíso”.
A primeira pergunta, é se “você” (a pessoa a qual a pergunta é feita) foi feliz durante a vida e a segunda, é se “você” fez alguém feliz...
Duas perguntas que parecem simples. É claro que somos felizes ora bolas... E se fizemos alguém feliz? Mas que pergunta mais obviaa... Claroo!
Mas na verdade, pra mim não foi tão fácil assim...
Ao chegar em casa fiquei a me indagar sobre tais questões... Uma dúvida me corroia... Será que se eu morresse hoje, teria meu lugarzinho garantido no paraíso?
Afinal, eu sou feliz? Sou completamente realizada?
E o pior, seria EU a causa da felicidade de alguém?
O que seria então essa tal de felicidade?
Posso afirmar a você caro leitor que existe dias sim, que me sinto completamente de bem com a vida, radiante (seria isso felicidade?)... Mas existem outros dias (e não são poucos) que a vida parece não ter assim tanto sentido...
Se parar para analisar, é fácil perceber que nossa existência é condicionada a um ciclo extremamente vicioso!
Acordamos (querendo continuar a dormir), comemos (alguns se sentem magros, outros absolutamente gordos – eu me encaixo nessa grande parcela da humanidade, ou seja, nunca estamos satisfeitos com nosso corpo), tomamos banho e nos arrumamos para começar a longa jornada de todos os dias.
Alguns estudam, outros trabalham, alguns outros estudam e trabalham...
Durante esse período – cumprimento de obrigações - problemas surgem, são resolvidos, passam novamente a surgir. Reclamamos, falamos mal... Nos odiamos e odiamos à todos a nossa volta. Então algo bom acontece e tudo é esquecido, até algum empecilho surgir novamente para ser resolvido... Ou não.
Voltamos para nossas casas, alguns dias entediados, outros chateados, outros felizes... Nos dias não produtivos (os infelizes), descontamos nossas frustrações na primeira pessoa que aparece a nossa frente (a maioria das vezes, pessoas que nada tem haver com nossos problemas enfadonhos), para então continuarmos nossas vidinhas... Comemos, tomamos banho, alguns assistem ao jornal, outros a novela e muitos ao BBB ( ok, você tambem assiste, não adianta negar!) e então vamos dormir a espera de mais um dia igual a tantos outros, com a esperança de que no final de semana (que tanto demora a chegar mais quando chega, logo se põem a acabar), alguns problemas sejam esquecidos e a diversão tome “conta do pedaço”...
Para alguns o final de semana é uma forma de escape para toda agonia e estresse da semana, para outros são só mais alguns dias de trabalho ou até mesmo de solidão ( graças a deus eu estou incluída na parcela que se diverte muitooo nos finais de semana ou então simplesmente como e durmo, isso definitivamente é tão bom quanto sair para badalar! rsrs)...
O domingo acaba e tudo recomeça... (é impressão só minha ou todos concordam que o domingo é um dia completamente deprimente? Um dia ainda escrevo sobre “o” dia de domingo).
Segunda, terça... Sexta, sábado e domingo... O ciclo se repete durante dias e mais dias... Semanas e mais semanas... Meses... Anos... E muitosss anos...
E então me pergunto: Qual o sentido disso tudo?
Onde estaria encaixada aí a tão “comentada” felicidade?
Eu faço parte desse ciclo, mas é claro... Durmo, acordo, estudo, brigo, faço as pazes, me divirto, me canso, choro, dou risada e choro de dar risada... E onde esta a benditaaa felicidade?
A minha esta em minha mãe, meus irmãos, em ter saúde, em ver que as pessoas que eu amo estão bem...Em estudar e tirar uma nota boa, em deixar as pessoas que amo orgulhosas de mim. Esta em ler um bom livro, ver um bom filme, em sair com os amigos...
Poderia afirmar então que sou feliz, ja que a minha concepção de felicidade não inclui estar 24hrs com um sorriso pregado na cara, ser rica ou ter tudo o que desejo... É clarooo meu caro que existem dias em que se tem vontade de gritar, chorar espernear e mandar todos para aquele lugar... Afinal nada é um mar de rosas. E mesmo que fosse sempre existiriam os espinhos ( a rosa ainda não foi modificada geneticamente, ou seja, os espinhos querendo ou não, estarão lá).
Ser feliz é estar em paz consigo, é estar de bem com as pessoas a sua volta, estar satisfeito com suas conquistas e disposto a tentar novamente no caso de algumas derrotas... È ir à luta, não desistir... Persistir!
Logo podemos “matar dois coelhos com uma só cajadada”.
Observe que sendo feliz, estando satisfeito, realizado, com certeza você terá feito alguém feliz... Sempre existirá alguém que se sentirá feliz simplesmente por ver a sua felicidade, que se orgulhará das suas vitórias e que lhe ajudará a levantar quando por inconveniência do destino houver algum tropeção pelo caminho...
Então podemos afirmar afinal que a vida tem sentido?
Claro que sim...
È obvio que ela nunca vai ter o mesmo sentido para pessoas diferentes... Nada mais justo que cada qual dê a conotação que quiser a ela...
Que trilhe os caminhos que mais lhe convierem...
Alguns optam pelo caminho do sucesso, da felicidade... Outros, o da inveja, o da cobiça... Esses deveriam fazer a si as perguntas laaa do começo do texto. Acho que elas são uma forma de análise da vida, do que construímos aqui. Do que deixaremos por aqui.
Claro que eu não sou nenhuma expert, nem tenho ainda muita experiência de vida. Afinal são apenas 18 anos, de muitooss que deverão vir pela frente...
Mas se o fim de tudo fosse hoje, meu veredicto seria, com alguma certeza, que estou apta! Iria para o paraíso (não que eu seja santa ou algo do tipo...Quem não já errou? Erra e continuará errando?).
Posso dizer que sou feliz... E na minha ingênua certeza afirmar que já fiz sim pessoas felizes, pessoas que se lembrarão de mim, seja pelo que fiz ou deixei de fazer... Vai saber...
E você é feliz?
Já fez alguém feliz, mas feliz mesmo?(se a resposta for não, ainda da tempo...).
Eu espero que sim... O “caminho para o paraíso” ( soou meio clichê né?) só depende de nós!
;)

“Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara”
Lenine - Paciência

terça-feira, 11 de março de 2008

Uma breve conclusão sobre (in) Fidelidade



Fidelidade: qualidade de ser fiel, exato, LEAL.
Lealdade: ser fiel aos compromissos assumidos, dedicado, franco, HONESTO.
Honestidade: ser íntegro, descente, puro, DIGNO.
Dignidade: qualidade de digno (merecedor), decência. Amor-próprio, BRIO.
Brio: sentimento da afirmação da dignidade pessoal, valentia, CORAGEM.
Coragem: determinação moral diante do perigo, da dor, da aflição, bravura, ser OUSADO.
Ousadia: qualidade de ser destemido, arrojado, AUDACIOSO.
Audácia: intrepidez, petulância, qualidade de ser INSOLENTE.
Insolência: ação e/ou dito DESRESPEITOSO
Desrespeito: faltar com a moralidade, faltar com o RESPEITO.
Respeito: reverência, importância, acatar, cumprir, obedecer, poupar.
Logo,
Desrespeito = Infidelidade = qualidade de ser infiel, traição, ser DESLEAL.
Deslealdade: o que não é leal; denota traição, PÉRFIDO.
Pérfido: que falta à sua fé, ou a juramento, enganador, falta de DIGNIDADE.
Dignidade = decência, AMOR- próprio.
Amor: sentimento que leva a desejar o bem de outrem, afeição profunda por alguém ou algo, intensa inclinação de caráter afetivo/sexual, simpatia, amizade, cuidado, zelo...
Então,
Fidelidade = Honestidade = Dignidade = Lealdade = Coragem = Bravura = AMOR # Audácia = Petulância = Insolência = Desrespeito = Infidelidade