domingo, 11 de janeiro de 2009

Amor é...



Dizem por ai que amor não se explica.
Que é difícil, ou melhor, quase impossível descreve-lo com palavras.
Talvez seja muita audácia tentar descrever tamanho sentimento em apenas algumas linhas, versos ou parágrafos.
Diz o Aurélio....
Amor: afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração,paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e alimentar as estimulações sensoriais e psicológicas necessárias para a sua manutenção e motivação.
Complexo demais.
Em algumas simples palavras...
Amor:
Parar pra pensar e descobrir que simplesmente não consegue mais imaginar a sua vida sem ele...
É se surpreender imaginando como será o vestido de casamento... ou então a cerimonia inteira...
É brigar pelo nome dos futuros filhos, ou a quantidade deles..
É acordar no meio da noite e ficar observando-o dormir, absorvendo cada detalhe do seu corpo, e ter certeza absoluta de que quando finalmente conseguir dormir, será com cada detalhezinho desse que irá sonhar...


É acordar e ao vê-lo ao seu lado, ter o maior sentimento de realização do mundo...
É conseguir dormir com aquele ronco alto e engraçado e nem ao menos se dá conta que ele existe, enquanto a casa toda tenta ao menos cochilar com o barulho e não consegue...
É se sentir feliz por preparar o café da manha para ele, ou então o almoço ( nem que saia um pouco salgado alguns dias, ou sem sal outros)...
É fazer com prazer aquela sobremesa que ele gosta...
É passar a tarde toda com ele, fazendo simplesmente nada, e mesmo assim ser um dos melhores dias da sua vida...
É alugar milhões de dvds na locadora, coloca-los pra assistir e simplesmente não conseguir se concentrar em nenhum deles...
É passar o dia todo fazendo mil coisas, mas só conseguir pensar e se concentrar em uma..(estar de novo com ele).
É ficar horas no telefone, ou mandar bilhões de mensagens...


É ligar só pra ouvir a voz dele, ou então apenas dizer o quanto se ama ( e ter a certeza absoluta de que ele não se esquecerá disso).
É admirar e sentir orgulho de tudo que ele faz...
É brigar pra saber quem ama mais, ou então dizer eu te amo sabendo que ouvirá sempre um "eu te amo mais", só pra dizer "não, quem ama bemmm mais sou eu".
É saber que o maior medo de sua vida é não tê-lo fazendo parte dela.
É faze-lo sorrir, quando você propria tem vontade de chorar.
É ser a força quando o que mais se quer é desmoronar.
É ser o juizo quando o dele faltar.
É ser a mãe quando dela, ele precisar.
É ser a felicidade, a alegria, a amiga, a encrenqueira, a chata, a carinhosa, amorosa, ou então a durona a depender da situação e do que ele necessitar...
É encrencar com aqueles amigos que na verdade de "amigo" nada tem...
É se sentir a pessoa mais completa do mundo por saber que ele faz parte de sua vida...
É falar o que o outro esta pensando, saber o que ele esta querendo... Sintonia.
É viver bem, fazer e ser feito feliz... Harmonia.
É dizer eu te amo 457 quadrilhões de vezes por segundo.
É ser completamente apaixonada por cada pedacinho do corpo dele, e mais ainda pelo cheiro...
Não o cheiro do perfume, mas o da pele, o cheiro dele, aquele que só ele e apenas ele tem e que só você e apenas você sabe onde sentir!
É querer estar perto 30 horas por dia, mesmo sabendo que o dia (infelizmente) só tem 24.
É sentir saudade, pela simples idéia de saber que ele vai ficar algumas horas longe e que essas são sempre as horas que mais demoram a passar.
É tê-lo em sua casa no natal ouvindo tooodas as besteiras que saem de uma ceia em família e ter a certeza de que independentemente do que saia dessas conversar ele continuará te amando mais e mais...
É passar o sábado com a familia dele, ouvir suas histórias de quando era pequeno e ama-lo cada vez mais e mais...


É se sentir mais a vontade quando esta com ele, do que "quando se esta sozinha consigo mesma".
É planejar o futuro todo, construir planos, almejar sonhos tendo como base de tudo ele.
É se imaginar, como nunca se imaginou antes, velhinha, bemmm velhinha ao lado dele, com a casa cheiaa de netos...
É ser intenso, grudento, ciumento...
É vida a dois...
É alegria e tristeza andando de mãos dadas.
É querer bem um dia, querer matar (de beijos) no outro, é ser cabeça dura num dia, e ser a pessoa mais compreensiva no outro.
É nao ver o tempo passar, perder a noção da hora.
Amor...
é ter um trilhão de possibilidades e explicações sobre o que é o "amor".


Amor é sinônimo de querer bem, querer pra sempre e não aceitar outra forma se não essa.


quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O reino Joano.


Para quem vai começar a ler esse texto, um aviso:

Só tem besteira (de verdade), uma história sem nenhum fundamento, e sem nenhum ensinamento.

Digamos que é uma brincadeira com a minha (tão frequente) falta de criatividade para textos realmente bons.

Aí lá vai, um pouco de diversão.

Enjoy.


Duas joaninhas batiam um papo, em uma tediosa tarde de trabalho.
Amigas há algum tempo, trocavam informações e conselhos sobre suas vidas (des)amorosas.
Eu, uma mosquinha muito curiosa, fiquei a observar aquela conversa interessante.
A joaninha morena estava vivendo um dilema complicadíssimo, solteira já há algum tempo, se apaixonava por qualquer joaninho que aparecia na sua vida...
Sua mais nova paixão fulminante era um joaninho comprometido.
Carente e desprecavida, a joaninha morena se deixou levar pelos encantos do joaninho safado!
Chorosa e tristonha pedia conselhos à outra joaninha:
“O que faço minha amiga joaninha loira? Ele não presta. Fez-me ficar encantada, e agora quer sair batendo as asas para nunca mais voltar... No começo tudo foram flores, ele me fez sentir como uma joaninha princesa, me enchia de elogios, e me dava toda a atenção que a muito, não recebia, dizia que a relação dele com a sua D. Joaninha, não estava bem, que não gostava mais dela, não queria mais saber de suas bolinhas pretas e de suas asas vermelhinhas.Quando então, peço para ele tomar uma posição, e decidir a vida de inseto dele, simplesmente diz que não vai acabar com ela, e finge-se de desentendido. Ahh minha amigaaa, o que farei?”
A Joaninha loira, que também não tinha uma vida amorosa muito promissora, viu-se em uma situação complicada, como dar conselhos amorosos, quando a sua própria vida amorosa era um imenso desastre? Há alguns anos atrás, ela tinha conhecido um joaninho, foi amor à primeira vista. Esse amor durou alguns anos, mas infelizmente acabou deixando a pobre joaninha loira com um coração de pedra. Desde então, por mais que tentasse, ela não conseguia se apaixonar por ninguém.
Fazia com que todos os joaninhos que apareciam em sua vidinha de inseto, se apaixonassem, e depois mandava-os saírem voando. Ao longo dos anos, nenhum joaninho com suas formosas pintas pretas, e suas lustrosas asas vermelhas, conseguira derreter o gelo, quebrar a pedra, que havia no lugar do coraçãozinho da pobre joaninha loira.
Como então ajudar sua desolada amiga moreninha?
Em seu lugar, já teria esmagado as asas do tal joaninho cachorro, mas um coração apaixonado sempre encontra mil alternativas, para não ver o que realmente acontece.
Não sei se carência, ou realmente paixão, acontece que a joaninha morena, realmente estava triste.
Completamente perdida, a joaninha loira não sabia como ajudar.
Resolveu então pedir ajuda a uma amiga, á joaninha morena de cabelos cacheados.
Essa joaninha era a única do trio de amigas, que tinha conseguido ser bem sucedida amorosamente, sendo assim a mais provável de saber o que fazer.
Meiga e delicada, tinha um coração de ouro, encantando todos os joaninhos do reino Joano.
Após explicar toda a situação à amiga, perguntou o que deveriam fazer.
A joaninha morena de cabelos cacheados, viu uma luz no fim do “tronco”.Chamou a joaninha morena, e com o propósito de fazê-la esquecer todo o incidente com o joaninho comprometido, convidou-a para passarem um final de semana relaxando e curtindo, num maravilhoso SPA para joaninhas desiludidas.
Esperando alguma solução macabra por parte da amiga, do tipo esmagar o joaninho, explodi-lo, tritura-lo, afinal ele tinha feito a joaninha morena sofrer durante meses, decepcionou-se com a solução da amiga, resolvendo então tomar suas próprias providencias.
Esperou as amigas viajarem em sua “jornada espiritual de renovação”, e quando anoiteceu, seguiu o joaninho.
Ao encontrá-lo parado em um galho de amendoeira, foi chegando de macinho, sem barulho fazer com suas asinhas a bater.
Com um puxão certeiro arrancou as asas do joaninho descarado, empurrando-o do galho logo depois.
Após cair, gritando desesperadamente, por todo os 13 metros que o separava do chão, ouviu-se um baque surdo, e então somente o silêncio.
Era o fim daquele individuo que tanto tinha feito a sua amiga sofrer.
A joaninha loira ficou horas do alto observando aquele pontinho preto e vermelho espatifado ao longe, e isso lhe deu uma imensa satisfação.
Parecia que algo dentro dela ganhava um novo sentido.
Seria o seu coração sendo descongelado?
Há tanto tempo não sentia aquela sensação!
Tudo então se tornou mais claro, límpido, alvo...
A joaninha loira percebeu que havia nascido com um propósito. E seu coração de pedra, por mais incomodo que fosse, serviria como impulso para a realização de um fim maior.
A joaninha percebeu que deveria se transformar na Super Joaninha,
a vingadora das pobres e desiludidas, das enganadas e deprimidas.
Passaria então, todos os seus dias, até o último dos dias de sua vida de inseto, vingando àquelas que foram enganadas, que tiveram seu coração partido por um joaninho safado qualquer.
O reino Joano merecia um pouco de paz, e a Super Joaninha seria aquela a dar aos corações de todas as joaninhas, um pouco de tranqüilidade.
Poderia não se apaixonar novamente nunca mais, mas enquanto vivesse, garantiria às Joaninhas solitárias, que não fossem enganadas por mais nenhum Joaninho sem vergonha.
Dias de sol e felicidade prosperariam no reino Joano.
E eu, uma simples mosquinha, que tudo vi acontecer, garanto que nunca farei nenhuma mosquinha fêmea sofrer.

Dedicado à minha Joaninha Morena e a todas as outras joaninhas que se sentem só, seja pelos mesmos motivos da joaninha loira ou da morena, ou tantos outros. Que vocês saibam que se eu realmente pudesse, arrancaria todas as asas desses joaninhos imprestáveis que tanto nos fazem sofrer.
;)

sábado, 19 de julho de 2008

19



São 23h50min do dia 18 de julho de 2008.
Daqui a exatamente 10 minutos eu faço 19 anos.
E estou a pensar sobre o que fiz nos meus 18 anos.
Passou tão rápido, parece que foi ontem que senti a emoção de ser “de maior”.
Que ganhei meu primeiro carro, fiz a auto escola e dei minha primeira volta...
Que entrei na faculdade, perdi noites estudando e ganhei dias dormindo.
Arrumei meu primeiro emprego, ganhei meu primeiro salário...
Ganhei ao mundo, e ele ganhou a mim.
18 anos.
Ano de novos sentimentos, novas experiências.
Uma nova fase começa, fase de novas responsabilidades.
23h55min
Apenas 5 minutos, para o que foi um ano cheio de coisas novas, ficar para trás.
Ano de muitassss risadas... O quibe 1 2 3 4, a loira e a batata, dancinhas na rua de madrugada, djs e gerentes do habibs e muito, mas muito mais (só quem estava lá sabe do que eu to falando)...
Ano de despedidas e reencontros
Ano de novas amizades
Ano de novos amores e desamores
De Alegrias e decepções
De conquistas e frustrações
Ano de reconhecimento
De conhecimento, sobre mim, e sobre os demais.
Ano de deixar coisas antigas para trás.
00h00min
19 anos
Pausa.
Abraços, beijos, “eu te amo” vindo de todas as direções e de todos os meios de comunicação.
Felicidade...
Preocupação.
Olho-me no espelho e começo a avaliar as rugas... Será que já estou precisando de botox?
E os cabelos brancos que ousam em aparecer? Brancos de idade? Ou brancos de loirisse?
Não importa, se as rugas aparecem, e os cabelos embranquecem, servem apenas para constatar que se viveu, que se aprendeu e que a cada ano que se passa, a bagagem de conhecimento está aumentando.
Para mim, ela nunca será pesada demais...

sábado, 12 de julho de 2008

Alô?


Já tinha esquecido como é se sentir a espera da primeira ligação.
Será que ele vai ligar? Será que não?
A barriga começa a embrulhar...
E é somente sobre isso que se consegue pensar o dia inteiro...
A cada segundo uma olhadela no celular, somente para constatar que ninguém ligou.
E quando o bendito ousa tocar, o mundo inteiro perde o foco.
Alô?
Oi mãe...
Não era ele...
Será que ele não gostou de mim? Será que me achou bonitinha? Simpática, talvez...
E todoooo o drama da espera recomeça.
Dessa vez, não se olha mais a cada segundo.
As esperanças estão findando.
Mas mesmo assim, de vez em quando, como se não quisesse nada, fingindo ser para olhar a hora, a tão esperada olhadinha acontece...
Uma chamada não atendida!
E a esperança renova-se!
Tcham tcham tcham tchammm... Quem será?
Minha irmã...
Será que a família inteira resolveu me ligar justamente hoje?
Mais uma emoçãozinha dessa e a próxima ligação que vão ter que fazer é pra encomendar o caixão! (Morrerei de infarto!!!)
Desisto...
Não vou mais pensar...
A barriga será obrigadaaa a parar de embrulhar...
Os joelhos terão que restabelecer sua firmeza...
Ele não ligou... Paciência... A vida continua não é mesmo?
Normal, mais uma decepçãozinha pra coleção...
E então, quando de uma forma totalmente clichê, tudo parecia perdido, o maldito (a uma altura dessas já o considerava a visão do inferno) celular começa a apitar...
Vou conferir quem é na certeza absoluta de que dessa vez será alguma tia, ou avó...
Afinal, hoje é o dia internacional da ligação familiar... tsc tsc
Mas nãooo, surpresa!
Embrulhos, reviravoltas, joelhos trêmulos, olhos brilhando...
Alô?
Oiiii..
Bem, e você?
Sair? Amanha? Claroo...
E assim foi a minha odisséia a espera de uma simples ligação...
Não sabia ser possível experimentar tantos sentimentos diversos, apenas por esperar um aparelhinho tão pequeno dar sinal de vida!
Enfim, pelo menos esse episódio de minha vidinha nada interessante terminou bem...
Nem eu agüentaria mais escrever sobre decepções nesse blog, nem vocês, aposto eu, ler...




continua... ou não...

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Teto Concreto Incerto

Em casa sozinha, o silêncio chega a doer.
Porque a nossa existência é condicionada a existência de outras pessoas?
À companhia de outras pessoas?
Porque para nos sentirmos completos, precisamos de alguém?
De um teto seguro sobre nossas cabeças, para nos proteger?
E porque é tão complicado achar esse alguém?
Como dizem por aí, tudo no começo são flores!
Tudo nos agrada, nos encanta... Tudo é TÃO apaixonante!
Parece que estamos a caminhar em cima de nuvens...
Vivemos o tão esperado sonho... Mas, até quando?
Como de costume, com o passar do tempo, o que era tão sólido começa a apresentar finas rachaduras.
Deixamos pra lá, fingimos que elas não existem, e continuamos com as nossas vidas;
Talvez por medo de que essas rachaduras mostrem-se na verdade um grande buraco ou talvez por comodidade de tentar concerta-las, achando que, quem sabe uma manhã, ao acordar e olhar para o teto, elas simplesmente tenham sumido de lá...
Como nada é tão simples, percebemos que com o passar dos dias, elas só fazem crescer, aumentar de espessura e profundidade...
E quando nos damos conta, o teto já está completamente rachado e caindo por cima de nossas cabeças.
Não há tempo para nada mais.
Tudo esta desmoronando e não temos coragem para ficar e concertar o que está tão danificado, isso exigiria tanto tempo, força e disposição que...
Em um milésimo de segundo, quando paramos realmente para analisar a situação, percebemos que os destroços do que foi quebrado, do que desmoronou, já estão em cima de nós.
O que nos resta então é "sacudir a poeira", cuidar dos ferimentos, para depois juntar os pedaços do que foi tão concreto, rígido e uniforme um dia.
Quem sabe uma outra vez, um outro dia, em algum outro lugar, tentaremos construir um novo teto, dessa vez, mais resistente...
Quando isso vier a acontecer, estaremos prontos para nos perguntar se o problema foi com a estrutura do velho, ou de quem deveria estar cuidando dela.
Para que assim então, quem sabe, possamos evitar um novo desastre.

domingo, 22 de junho de 2008

Para onde?


Hora de voltar pra casa...
De esquecer o passado.
Hora de dar continuidade... Seguimento.
Tempo para “novas” experiências...
Entro no carro e ao tentar prosseguir com minha inusitada e longa viagem, geralmente o insuportável “engarrafamento” vem me atormentar (assim como a tantas outras milhares de pessoas)...
Entre os cansativos e automáticos movimentos da direção, os pensamentos vagueiam...
Perdem-se pelas ruas que parecem não ter fim..
Escondem-se no tempo...
Entre o brilho de milhares de faróis e estrelas, misturam-se entre passado e presente...
Às vezes ganhando forma, às vezes perdendo a dimensão.
Novas sensações são descobertas, outras obrigadas a serem esquecidas.
Lagrimas...
Desespero.
Vontade.
Tudo continua bom, mas de uma forma insuficiente.
Pensamentos, dúvidas e desejos.
Proibidos? Talvez.
Indecisos? Na maioria das vezes.
Inoportunos? Sempre.
Você senta, olha, espera e imagina.
Imagina o que poderia ter sido, imagina o que realmente virá a ser um dia.
Olha ao redor e percebe que o tempo passou, e durante boa parte dele, você ficou parado, somente observando tudo e todos, ao invés de tentar ser parte de algo real.
Espera...
Somente espera que tudo vá embora pra sempre... Ou então, apenas volte de uma vez.
O toque... O cheiro... O gosto.
As imagens que não cansam de repertir-se... Horas como castigo, horas como forma de abrigo do que era pra ser, e não foi. Não é, e nunca mais será.
Confusão...
Desordenamento de idéias.
Embaraço.
O que eu realmente estou fazendo?
Aonde quero chegar? Quando vou ter coragem de parar?
Ou firmeza para prosseguir?
Dou-me conta de que o transito finalmente ficou livre.
Hora de seguir, ir em frente.
Pra onde?
Entre o brilho de milhares de faróis e estrelas, tudo se mistura entre passado e presente...
Às vezes ganhando forma, às vezes perdendo a dimensão.


quarta-feira, 30 de abril de 2008

Fotos...



Imagens congeladas no espaço e no tempo.
Momentos eternizados, ações que ficarão marcadas por toda uma vida.
Momentos engraçados, embaraçosos, tristes, de pura diversão, de cumplicidade, de amor, carinho...
Momentos que se por alguma desventura da vida, ousarmos esquecer, logo serão revividos, relembrados!
Ah, se as fotos pudessem falar!
O tanto da vida de cada um que ela poderia revelar!
Se estamos viajando, “click”...
Se estamos num barzinho, restaurante, boate, casa de amigos, “click”...
Se estamos em casa de bobeira? Click, click, click...
Todos os ângulos, todas as posições, todas as caras e bocas...
Tudo e todos eternizados em um pedaço de papel...
Um pedaço de papel que contêm os melhores e piores momentos de toda uma vida.
Desde a infância ate a velhice... Tudo fica registrado.
Tudo o que se passa, todos os que passam, e infelizmente, apenas passam.
Tudo para um dia ser remexido, remoído, revivido.
Como é bom lembrar do que passou, como é bom saber que muitos dos dias, anos, que compõe a nossa existência estão ali (de certa forma) congelados, esperando apenas uma olhadela para voltar a “acontecer”, como é bom dar forma e cor às lembranças...
Ah, como é bom...